Os cientistas isolaram o vírus P.1, como é chamado a mutação que surgiu no Amazonas, e da cepa tipo B, mais comum no Brasil. Os dois foram testados em plasmas de pessoas que tinham sido infectadas com a covid-19 ou que já tinham recebido a segunda dose dos imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan há mais de cinco meses. Para verificar se a variante seria neutralizada.
O plasma imune de doadores de sangue curados da COVID-19 tinha seis vezes menos capacidade de combater a linhagem P.1 do que a linhagem B. Além disso, cinco meses após a imunização de reforço com CoronaVac, o plasma de indivíduos vacinados não conseguiu neutralizar a mutação brasileira com eficiência.
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Outro estudo que também está na fase preliminar e que mais uma vez foi feito por brasileiros e ingleses mostrou que a cepa P.1 tem uma probabilidade de 25% a 61% maior de escapar da imunidade desenvolvida a partir de uma contaminação prévia, é de 1,4 a 2,2 vezes mais transmissível do que as anteriores e aumenta em dez vezes a carga viral nas células do doente.
Os duas pesquisas ainda serão avaliadas por outros cientistas.
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