A pressa do consórcio que decidiu ‘bancar’ a pré-candidatura do lulopetista emedebista Marcus Alexandre a prefeito de Rio Branco faz alguns analistas cegarem diante da pesquisa desta sexta-feira, 31, do bom instituto Delta. Para alguns a eleição está resolvida. Será? Primeiro. Desde que foi lançado para a disputa, em 2023, o ex-prefeito derreteu da casa dos 60% para os míseros 27,20% de ontem. A vertiginosa queda ocorre ao passo que o eleitor descobre o suposto esquema da esquerda para tentar se reerguer no Acre, usando um partido menos suspeito que o PT. Nem mesmo o marketing proibindo o pré-candidato de falar em seus padrinhos Lula e Jorge Viana, tem garantido a discrição da trama. Por outro lado, o adversário direto e atual prefeito, Tião Bocalom, do PL, nome de Bolsonaro em Rio Branco, e agora abraçado pelo governador mais bem avaliado da história, o Gladson Cameli (PP), deixou para trás constrangedores 9% das primeiras pesquisas, em 2023, para colar em Alexandre. Na espontânea tem 23,35%, diante de 27,20% do opositor, um prêmio de loteria para quem tem o natural desgaste do mandato, cujo modelo de gestão demorou a ser entendido pela população. Bocalom não está mais no retrovisor, ele está do lado. Outra: os números desta sexta-feira não trazem ainda o resultado da nova aliança formalizada oficialmente com o governador. Trocando em miúdos, um desceu demais e o outro subiu muito. Também é impossível ignorar um dado importantíssimo de qualquer pesquisa, a indecisão do eleitor. Pelo menos 41,87% dos entrevistados disseram aos pesquisadores que ainda não decidiram seus votos. Isso é um sinal macabro. É muita gente sem rumo ainda. Ou seja: a eleição está bem longe de estar resolvida. Melhor os assessores e analistas pararem a viagem.
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