70% é? É sério, sério, ou sério de brincadeira?
Por Reginaldo Palazzo – Isso é literalmente jogar dinheiro na lama. Eu sei, eu sei, isso não é muito ecológico, mas quem sabe falando assim desperte alguns órgãos que devem “fiscalizar”, principalmente aqueles tão preocupados com o meio ambiente.
Em matéria publicada pelo AC 24h (aqui), o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ricardo Augusto fez uma apresentação na ALEAC na última 4ª-feira (12).
Pelo que eu li e os senhores podem ler também, é como eu sempre digo, é mais do mesmo.
O superintendente fala em desafios, mas esquece de ratificar que os desafios são os mesmos de todos os tempos, a não ser que os parâmetros de temperatura, umidade e pressão tenham mudado.
Como eu tenho uma miniestação meteorológica em casa e consequentemente um barômetro, não tenho notado nenhuma mudança nas pressões pelas plagas do vale do Juruá a décadas. A umidade e a temperatura são mais notáveis e os senhores sentem todos os dias.
Destarte, continuo afirmando que o problema não são os desafios, os “obstáculos” como cantam em versos e prosas todas as vezes que se reúnem em volta de uma fogueira, o problema é de engenharia.
O método é que está errado, e não precisa ser engenheiro pra observar isso.
Outra coisa
Entre uns destaques e outros o superintendente esqueceu de “destacar” quais serão os Instrumentos de fiscalização da obra. Seria interessante, haja vista não ter sido feito vaquinha eletrônica para arrumar esses 800 milhões.
Esse dinheiro vem dos nossos impostos.
Quanto?
Quanto já se gastou nesses lotes de remendo?
“Num guenta!”
É notório que esse “asfalto” que colocam na rodovia não aguenta choque térmico e sem fiscalização de peso o que vai acontecer é que em dois (2) anos vai ficar tudo arrebentado novamente, podem quando estiverem viajando parar o carro e olhar, em 6 meses já começam a aparecer rachaduras.
Aí lá vai gasto com homens, máquinas (usando hidrocarbonetos hein?), haja poluição, impactando novamente o meio ambiente em volta porque vai ter que tirar barro de algum canto, importação de mais pedra que arrebenta com o que ainda tá bom, com risco de acidentes de trabalhadores, comida pra esse povo todo, denúncias, averiguações pelo poder público, perda de tempo, DINHEIRO, enfim, um sem fim de complicações que poderiam ser evitadas novamente.
Parece até que tem alguém ganhando dinheiro com isso.
Para leigos. Como se faz uma estrada
Duas coisas eu sei
Com quase 1 bilhão no biênio? Dava pro governo subsidiar tranquilamente.
Dinheiro tem! Afinal de contas o presidente Lula tá gastando a rodo!
Mesmo fim de Policarpo Quaresma
É meu caro juruaense ao qual os tarauacaenses se incluem.
Teremos o mesmo fim de Policarpo?
A segunda coisa que eu sei também, é que você que tem carro, deve fazer uma poupança bem gorducha porque, suspensão, freio e para-brisa serão dívidas já preestabelecidas nos seus orçamentos anuais.
Definitivamente certos éthos eu não vou me acostumar nunca.
Quer fazer? Faz direito!
Lima Barreto tinha razão, o Brasil não tem povo, tem público.
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