Um caça militar português é fotografado ao lado de um canadense, durante uma missão de policiamento da OTAN, dentro do espaço aéreo da Lituânia
Um caça militar da Otan(Mindaugas Kulbis/AP)
O Exército da Turquia informou que derrubou nesta sexta-feira uma aeronave, não identificada, que entrou em seu espaço aéreo procedente da Síria, apesar de ter recebido três advertências. A imprensa turca, citando funcionários não identificados do governo de Ancara, informa que o avião abatido é um drone (uma aeronave não-tripulada, controlada remotamente).
A Síria vem operando drones para identificar tropas e centros de treinamento de rebeldes que lutam para derrubar a ditadura de Bashar Assad. A coalizão liderada pelos Estados Unidos também utiliza drones em seus ataques contra o Estado Islâmico (EI) na Síria.
No início de outubro, dias após a Rússia ter iniciado seus bombardeios na Síria, um avião russo em missão violou o espaço aéreo da Turquia e foi interceptado pela Força Aérea turca, que o obrigou a se retirar. A Turquia, que possui o segundo maior Exército da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informou que o incidente na região de Hatay, próxima da fronteira com a Síria, no sul do país. A Força Aérea turca utilizou dois caças F-16 para interceptar o jato russo, explicou o Ministério das Relações Exteriores em nota.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan criticou os ataques aéreos russos na Síria como um "grave erro". Moscou diz que tem o objetivo de enfraquecer o Estado Islâmico (EI), mas potências Ocidentais veem as ações como apoio ao ditador Assad, com bombardeios contra grupos que tentam derrubar o regime. "Assad cometeu terrorismo de Estado, e infelizmente percebe-se que a Rússia e o Irã estão defendendo-o", disse Erdogan neste domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.