Nelson Bocanegra e Anggy Polanco - Caminhões transportando ajuda humanitária para a Venezuela chegaram à cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta na quinta-feira, e o presidente Nicolás Maduro pareceu determinado a impedir a entrada no país, apesar de uma crise política crescente.
A chegada da ajuda humanitária, que inclui suprimentos fornecidos pelos Estados Unidos, aumentou a pressão sobre o , diplomaticamente isolado Maduro, horas depois de um grupo apoiado pela União Europeia pedir diálogo e eleições e rejeitar o intervencionismo.
Maduro rejeitou a ajuda, que classificou como um “show político”, e prometeu continuar no cargo, apesar de dezenas de nações de todo o mundo desqualificarem sua liderança e reconhecerem o líder opositor Juan Guaidó como o chefe de Estado legítimo do país.
Escoltados por motos da polícia, os caminhões entraram em Cúcuta, onde venezuelanos esperavam para ver se o governo Maduro liberaria a estrada de fronteira que ele bloqueou e permitiria a passagem dos suprimentos humanitários.
A multidão empunhava cartazes descrevendo Maduro como um “câncer” e comemorava a chegada do comboio.
“Isso me dá muita esperança, especialmente para a família que deixei para trás, meus filhos, minha esposa”, disse Israel Escobar, venezuelano de 42 anos que foi para Cúcuta um ano atrás vender sorvete nas ruas. “Este é mais um passo para acabar com aquele regime terrível”.
Do lado venezuelano da divisa, um grupo de cerca de 60 manifestantes exigia a entrada da ajuda.
Maduro provocou um colapso econômico que cria dificuldades para milhões se alimentarem e desencadeou uma crise imigratória inédita na região.
Estimados três milhões de venezuelanos deixaram o país da Opep rico em petróleo desde 2015, cerca de 800 mil dos quais foram para a Colômbia.
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