2 de jul. de 2023

CPI das Americanas quer ouvir auditorias sobre fraude na varejista

Representantes da KPMG no Brasil e a PwC prestam depoimento na terça-feira 3

A Americanas puxa a fila das varejistas em crise | Foto: Reprodução/Facebook | Foto: Foto: Reprodução/Facebook


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Americanas deve ouvir, na terça-feira 4, os representantes das empresas de auditorias que podem ter ajudado nas irregularidades da varejista.

Segundo o atual diretor-executivo das Americanas, Leonardo Coelho Pereira, a KPMG no Brasil e a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes Ltda. (PwC) teriam auxiliado nas fraudes.

Em 13 de junho, Pereira denunciou os responsáveis por ambas as corporações: Carla Bellangero e Fábio Cajazeira Mendes, respectivamente. Os dois devem depor na CPI das Americanas às 15 horas.

Conforme Pereira, a KPMG, que fazia a auditoria das Americanas, aceitou a alteração de cartas de controle feita a pedido da diretora da varejista.

O diretor-executivo disse ainda que um relatório inicial da KPMG de 2017 mostrava “deficiências significativas nos balanços da empresa”. O documento, porém, não teria sido divulgado, sendo substituído por uma carta de “recomendações que merecem atenção da Administração” — que não mostrava as deficiências identificadas anteriormente.

Pereira apresentou à CPI uma carta da PwC com os antigos diretores das Americanas que dá “indícios de que a PwC estava indicando como escrever o texto onde o tema risco sacado não ficasse claro”.

Em nota, as auditorias informaram que estão proibidas de comentar casos de clientes por conta de cláusulas de sigilo nos contratos.

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