Ao discutir a situação dramática na Ucrânia, o general Andrzejczak descreveu o cenário de conflito como extremamente grave. Ele destacou que não há milagres na guerra e que a mudança de comandantes não alterou a situação estratégica do país. Com mais de 10 milhões de pessoas faltando para a mobilização e luta, a Ucrânia enfrenta desafios significativos em completar suas unidades e lidar com a mobilização e o fornecimento de equipamentos. As perdas, segundo Andrzejczak, deveriam ser contadas em milhões, não em centenas de milhares, refletindo a profunda crise de recursos humanos e materiais que o país enfrenta.
Um ponto crítico abordado foi a ameaça de que a Ucrânia ficará sem mísseis antiaéreos até o final de março, o que significaria mais ataques eficazes contra ela, resultando em mais vítimas e destruição da infraestrutura estatal. Essa situação ressalta a vulnerabilidade do país em defender seu espaço aéreo e a gravidade contínua da sua posição no conflito.
Andrzejczak também comentou sobre a inadequação da estratégia de defesa polonesa, considerando a maioria de suas disposições desatualizadas e a necessidade de uma reavaliação completa e atualização. Ele apontou a necessidade de uma mudança radical na estratégia de produção de munição na Polônia, enfatizando a importância de produzir mais munição de forma mais rápida e em instalações diversificadas. Isso, segundo ele, requer decisões políticas difíceis e um trabalho árduo para garantir a segurança e defesa efetiva do país.
Por fim, o general discutiu a possibilidade da Polônia adquirir armas nucleares, argumentando que isso colocaria o país em uma “liga completamente diferente” em termos de capacidades de defesa e dissuasão, especialmente em relação à Rússia. A conversa sobre a Ucrânia e a segurança da Polônia reflete a complexidade e a gravidade das questões de segurança na região, sublinhando a necessidade de preparação e fortalecimento das capacidades de defesa frente às ameaças emergentes.
FONTE: www.polsatnews.pl
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