12 de out. de 2021

Conforme previsto, piso do magistério cresce e reajuste será de 31,3% em janeiro de 2022

Tal percentual previsto de correção é resultado do crescimento do custo-aluno de 2021 em relação a 2020, índice que deve aumentar ainda mais, tendo em vista que a receita de impostos tem sido majorada ao longo do ano

 O piso do magistério não foi reajustado em 2021. Essa correção de 31,3% para 2022 ajudará a amenizar essa perda e também a repor a inflação, que está bem alta. Foto: aplicativo Canva

deverdeclasse - Conforme previram a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e também o próprio Dever de Classe, piso do magistério cresceu e reajuste para 1º de janeiro de 2022 será de 31,3%. A estimativa anterior era de 12,5%.

Aumento se deve a incrementos nas receitas de impostos e majoração nos recursos do novo Fundeb. Correção está garantida na Lei 11.738/2008 e em Portaria assinada pelos ministros Milton Ribeiro e Paulo Guedes, da Educação e Economia, respectivamente.

Com percentual de 31,3%, valor mínimo a ser pago a docente com até 40 h/s deverá passar de R$ 2.886,24 para R$ 3.789,63.

Correção de 31,3% está garantida na Lei nº 11.738/2008 e em Portaria assinada no dia 24 deste mês pelos ministros Milton Ribeiro e Paulo Guedes, da Educação e Economia, respectivamente. Continua, após o anúncio. 

Portaria garante

A Portaria Interministerial MEC/ME nº 8, de 24 de setembro de 2021 — que garante 31,3% de reajuste para o magistério em janeiro de 2022 — foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 25 de setembro de 2021 (sábado).

Cálculo

Para chegar aos 31,3% de reajuste em janeiro de 2022, os técnicos do MEC usam tradicionalmente a seguinte equação, baseada no crescimento do custo aluno dos dois anos anteriores:

Custo aluno 2020 - Portaria Interministerial MEC/ME nº 3, de 25 de novembro de 2020: R$ 3.349,56

Custo aluno 2021: Portaria Interministerial MEC/ME nº 8, de 25 de setembro de 2021: R$ 4.397,91

Crescimento de 2021 em relação a 2020: 31,3%

Percentual de reajuste: 31,3%

Todos têm direito

Reajuste de no mínimo 31,3% deve ser pago a todos os profissionais do magistério que atuam na Educação Básica pública de estados e municípios. Percentual deve ser aplicado ao salário-base de cada um, independentemente de quanto seja a remuneração final que o educador já receba.

É possível pagar

Prefeitos e governadores têm agora de cumprir. O dinheiro está garantido em várias fontes, em particular no aumento da complementação da União para o novo Fundeb e no incremento dos tributos que compõem esse fundo, como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM).

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