Por Redação - Em comunicado, a John Deere confirmou as negociações com o sindicato: “uma solução mais adequada para ajustar a taxa diária de produção em sua fábrica”.
Após registrar dois recentes episódios de demissões em massa, a fábrica da John Deere em Horizontina, localizada na região noroeste, tomou a decisão de interromper a produção de máquinas agrícolas por um período de dois meses.
Jorge Luís Ramos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, informou ao GZH que a empresa está em processo de negociação para implementar um lay off, que envolveria a suspensão temporária dos contratos de trabalho dos funcionários durante esse intervalo. Ele afirmou que as negociações estão avançadas e que o acordo poderia evitar a demissão de cerca de 300 trabalhadores, considerando que a unidade atualmente emprega 1,7 mil pessoas.
Em comunicado, a John Deere confirmou as negociações com o sindicato, mas não entrou em detalhes sobre a suspensão da produção e dos contratos, indicando apenas que está buscando “uma solução mais adequada para ajustar a taxa diária de produção em sua fábrica“.
A previsão é de retomada das operações em três ou quatro meses. No ano anterior, a unidade da John Deere em Horizontina já havia demitido mais de 450 funcionários devido às vendas abaixo das expectativas.
Além da suspensão temporária da produção, a John Deere está trabalhando em um projeto para expandir sua unidade em Horizontina. Essa ampliação recebeu incentivos de ICMS pelo Fundo Operação Empresa do Rio Grande do Sul (Fundopem-RS) no valor de R$ 145 milhões. No pedido de incentivo, foi comunicado ao governo estadual que a capacidade produtiva da fábrica será aumentada para 500 colheitadeiras e 950 plataformas de corte por ano.
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